>> domingo, 13 de setembro de 2009
Obs- Gostaria de pedir desculpa a todos pela demora nas postagens. Nos próximos dias
as publicações estarão regularizadas. Conto com a compreensão de todos, grato.
Obs- Gostaria de pedir desculpa a todos pela demora nas postagens. Nos próximos dias
as publicações estarão regularizadas. Conto com a compreensão de todos, grato.
Ter uma faculdade de fora do Brasil no currículo é algo que chama a atenção de muitos, mas infelizmente não é acessível a todos e conta com um alto custo financeiro. EUA e Europa são alguns dos lugares que mais chamam a atenção dos estudantes que buscam um diferencial na vida profissional. Fazer uma graduação na África já passou pela sua cabeça? Imagino que não, por achar que no continente africano não se encontram bons ensinos. Infelizmente em alguns países pobres isso é verdade e a educação deixa bastante a desejar, porém na África do Sul o contraste é grande, se compararmos aos demais países africanos. Boas faculdades, com estruturas de fazer inveja às grandes universidades americanas e européias.
O sistema de ensino superior teve sua reforma feita em 2004, com as universidades de pequeno porte se fundindo as maiores, pois antigamente existiam instituições de diversas categorias. Mas como fazer para ingressar em uma faculdade sul-africana? A Universidade de Pretória é uma das mais conceituadas no país, mas existem outras que também oferecem qualidade, como: Universidade da Cidade do Cabo e Universidade de Stellenbosch – na capital do Parlamento, Universidade do Witwatersrand e Universidade de Johanesburgo.
Segundo as leis do país, os estrangeiros que tem dois anos ou mais de faculdade feita em seu país, podem pedir a transferência preenchendo um formulário com os documentos traduzidos para o inglês e autenticados como forma de comprovar a veracidade da papelada. Este processo para requerer uma vaga leva cerca de três meses até se obter uma resposta. Quem deseja concorrer aos cursos de medicina e direito, estes conta com uma possibilidade bem reduzida de conseguir êxito por se tratar de áreas de muita concorrência. Este formulário pode ser adquirido nas próprias instituições e no caso dos interessados em fazer a aplicação para Pretória, esses devem se dirigir ao setor de estrangeiros e pedir o requerimento.
Já para a pessoa que terminou o ensino médio no Brasil e não começou sua graduação, essas encontram dificuldades maiores, pois o sistema de avaliação da África do Sul não é igual ao feito no Brasil, onde é marcado um dia para o candidato fazer o vestibular. Por aqui os alunos são avaliados durante um ano no chamado Matric ( último ano escolar dedicado ao ingresso à faculdade), chegando ao fim, uma comissão avalia se o candidato tem o perfil ou não da instituição.
No retorno ao Brasil é obrigatório ter cursado um semestre na África do Sul, para garantir um lugar. A partir de agora surge mais uma opção de uma boa qualificação para quem quer fazer uma carreira no exterior.
Obs: Abaixo seguem os sites de algumas universidades para quem se interessar.
www.uj.ac.za/
www.up.ac.za/
www.uct.ac.za/
Desconfiança, ansiedade e temor, esses eram alguns dos sentimentos que cercavam a Copa das Confederações. A expectativa para ver como os sul-africanos se sairiam no evento teste para o Mundial de 2010 era grande. Mas parece que a África do Sul conseguiu surpreender em alguns pontos de forma positiva as pessoas e com certeza os organizadores sabem que falhas ocorreram e precisam ser corrigidas o quanto antes.
Cerca de 500 mil torcedores compareceram aos cinco estádios utilizados na competição da FIFA. Vale ressaltar que todos usados apresentaram boas condições, tanto dentro e fora de campo. Joseph Blatter, presidente da entidade que comanda o futebol no mundo, deu nota 7,5 para a organização e afirmou que existem problemas, mas garantiu que a África do Sul estará pronta para a Copa do Mundo.
Primeiramente o que chama muito a atenção é a falta de um sistema de transporte público forte no país, ônibus não são vistos com muita freqüência e os que existem não estão em seu melhor estado de conservação. As vans dominam os meios de transporte em algumas cidades como Pretória e Johannesburg. O metrô e o trem estão sendo expandidos, mas muitos acreditam que não ficarão prontos para junho do ano que vem. Com isso, se deduz que as frotas de carros que serão colocadas grandes frotas a disposição dos turistas.
As ruas e estradas são muito bem feitas, com um concreto mais grosso em relação aos feitos no Brasil. Isso evita que o chão se desgaste com facilidade. O trânsito apresenta congestionamentos em horários de pico, ocasionando uma demora. Agora imagine na Copa do Mundo? Alternativas terão que ser estudadas para que não ocorram problemas na locomoção dos torcedores. Já pensou ficar de fora de um jogo por conta do engarrafamento? E olha que houveram registros de pessoas que passaram problemas como estes na Copa das Confederações.
Outra questão relevante é a violência, esta teve seus altos e baixos. Em torno dos estádios o policiamento estava reforçado com a presença de guardas montados e uma boa quantidade de viaturas. Não houveram maiores problemas, exceto no Ellis Park, que fica localizado no bairro mais perigoso de Johannesburg: o Hillbrow. Lá a polícia teve pequenas dificuldades para organizar o trânsito, por conta da alta demanda de público que esteve presente. Alguns membros das seleções do Brasil e do Egito tiveram pertences furtados dentro do hotel em que estavam hospedados. Torcedores também foram vítimas de pequenos roubos, na proximidades do estádio de Joburg (nome dado a cidade de Johannesburg) ,como acontece em todas as cidades grandes do mundo.
Mas não pense que o país sul-africano é composto de problemas, este organizou uma competição que contou com a alegria do povo e demonstrou um pouco da magia que certamente estará de volta. Foi nela que todos conheceram as vuvuzelas, cornetas que ditam o ritmo durante os jogos. Mais do que ninguém os africanos precisavam receber um evento deste porte, pois através dele aos poucos estão novamente unindo as raças, que por anos e anos viveram em intensos conflitos. A atmosfera que cercou a Copa das Confederações foi contagiante do início ao fim, todos os presentes tinham uma característica homogênea , ou seja, todos iguais com um só objetivo: estar ali para festejar o momento e se divertir. No quesito alegria foi indiscutível o sucesso do torneio perante as pessoas que lá estavam.
O método adotado para venda de ingressos foi feito pela internet e exigiam que o comprador retirasse os memos nos shoppings relacionados. Os preços eram acessíveis a diversas classes sociais. Para os que não possuiam condição nenhuma de garantir sua entrada, a FIFA distribuiu mais de 70.000 bilhetes, até mesmo como forma de encher alguns estádios que tiveram com um público baixo. O ingresso mais barato custava R$50, este era destinado para o setor 3. O sistema só deixou a desejar em algumas ocasiões, quando os bilhetes foram dados como esgotados e dias antes de algumas partidas eles voltaram a aparecer. Exemplo disto foi no jogo entre Brasil e Itália,onde meses antes havia sido divulgado que esta era a única partida com lotação máxima. Mais tarde os mesmos ingressos apareceram, só que com o preço elevado.
A rede hoteleira teve dificuldades para abrigar os torcedores e ainda contaram com cerca de 15 mil britânicos que lá estiveram por conta do British Lion, torneio de rugby que foi realizado na mesma data. Para 2010 o governo pensa em utilizar os alojamentos das faculdades como alternativa, aproveitanto que os alunos estarão de férias na época.
Essa semana uma greve feita por homens que trabalham nas obras vem atrapalhando a realização dos projetos. Eles pedem um aumento de 13% no salário. Espera-se que o governo acate aos pedidos, pois não é hora de ficar medindo forças com os trabalhadores e sim de trabalhar pesado.
Com a bola rolando
Dentro de campo as surpresas foram aparecendo à medida que o torneio ia chegando ao fim. Os italianos tiveram um mal desempenho e foram embora mais cedo, o surpreendente Egito apesar de boas apresentações vacilou no momento decisivo e também ficou de fora da segunda fase. O que facilitou a vida dos americanos para chegarem a final juntamente com a seleção brasileira. A galera do Tio Sam chegou até ser considerada “carta fora do baralho” por conta de suas derrotas iniciais para Brasil e Itália. No outro grupo a Espanha atropelou seus adversários na etapa inicial, entretanto na hora de definir parece que voltou a sofrer da síndrome do “quase”.
Por conta da fragilidade de alguns adversários, a África do Sul conseguiu chegar até a semi-final, onde por muito pouco não derrotou o Brasil. Com isso foram obrigados a disputar o terceiro lugar contra os espanhóis, que foram eliminados pelos EUA. Uma partida duríssima foi vista, mas os comandados de Joel Santana esbarraram na falta de experiência e no final não agüentaram a pressão.
Apesar de ter ficado de fora do pódio, a seleção africana mostrou uma enorme evolução frente a adversários de renome mundial e criaram uma esperança em seu torcedor, que agora acredita numa boa campanha em 2010. Na final, início americano avassalador , com 2 a 0, porém na volta do intervalo o time canarinho voltou a apresentar o bom futebol visto nas partidas anteriores e conquistou mais uma Copa das Confederações. Bom, vimos que condições de realizar um bom mundial os africanos tem, agora resta reparar os defeitos e esperar a hora do grande espetáculo.
Obs: Até o fim da semana mais fotos da final serão postadas.
O Missão África pede desculpa aos leitores, pelo fato de estar atrasado com a publicação de algumas matérias. Problemas com a internet estão atrapalhando as postagens. A partir de quarta ou quinta-feira tudo estará regularizado. Obrigado pela compreensão e mais uma vez peço desculpas.
Read more...© Blogger templates Shiny by Ourblogtemplates.com 2008
Back to TOP